É impossível falar de Evelyn Hugo sem falar da prosa inesquecível e tocante de Taylor Jenkins Reid. Ela dá vida a uma personagem. Pessoas realmente pensaram que ela existia. E quem derá esses sonhadores estivessem certos. Tenho certeza de que o mundo seria um lugar mais interessante se Evelyn, assim como todos os personagens tão humanos e delicados e multifacetados (os elogios não param) existissem.
Não apenas convincente, a escrita da Taylor é capaz de trazer toneladas de emoções diferentes e congruentes. Uma mesma sentença, antes feliz, acaba com um soco na boca do estomago. O mesmo triste parágrafo revela uma verdade tranquilizadora. Uma história triste se transforma em motivo de raiva. Um segredo, por mais cruel que seja, pode ser um dos atos mais genuínos de amor. Taylor sabe trabalhar com a dualidade além do quesito personagens.
Esse é um livro que me despedaçou. Que me fez chorar no ônibus (mais de uma vez). Que me fez me apaixonar. Que me fez sonhar. Como um livro pode se tornar algo tão importante? Como uma mulher inventada pode ser tão viva? A resposta é uma só: talento.
Não vou mentir, ouvi tanto sobre esse livro que eu havia me convencido de que ele era ruim. Como podia todos que leram falarem tão bem dele? Como podiam não apenas falar que gostaram, mas argumentar com razões válidas para ele ser um clássico instantâneo? Eu me convenci de que estavam exagerando. Se tem uma coisa que eu tento não ser é orgulhosa: como é bom estar errada.
A Editora Paralela, apenas elogios. A editora americana que definiu que essa seria a capa da maioria das edições mundo à fora: eu odeio você, eu odeio você, eu odeio você.
Título: Os Sete Maridos de Evelyn Hugo | Autor: Taylor Jenkins Reid | Tradução: Alexandre Boide | Editora: Paralela | Nota: 5
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